Aumenta a pobreza no Brasil e no mundo
O economista Marcelo Neri, coordenador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) concluiu recentemente um estudo (1) sobre o perfil da pobreza no Brasil no qual revela que apesar de ter o 8º PIB do mundo, com quase R$800 bilhões, o país tem hoje mais da metade da população vivendo na pobreza! São 85 milhões de brasileiros vivendo abaixo da linha da pobreza, sem condições mínimas de garantir suas necessidades básicas.
A causa principal desta gravíssima situação, segundo Neri, é a enorme desigualdade que perdura no Brasil, principalmente nas regiões norte e nordeste.
A distribuição da pobreza no Brasil, por região, de acordo com a pesquisa de Neri, é a seguinte: no Nordeste, 80% dos 45,4 milhões de habitantes; no Norte, 68% da população e no Centro Oeste, 51%. O Sudeste, com 43% e o Sul com 39% continuam sendo as regiões com menores índices percentuais de pessoas vivendo abaixo da linha de pobreza. O estado brasileiro com maior índice de pobreza é o Maranhão, onde 86% da população vive na miséria. Em seguida está o Piauí, com 83% e Tocantins, com 81%.
O economista levantou ainda dados bastante significativos sobre a relação desemprego, arrocho salarial e miséria. É verdade que muitos desempregados são pobres, mas há também um enorme contingente de pessoas que, mesmo tendo emprego, não ganham o suficiente para viver, disse ele (2), lembrando dados de que no Brasil, 10 milhões de pessoas estão desempregadas, sendo que deste total, 2,1 milhões são pobres. Mas, por outro lado, existem 14 milhões de ocupados no país que também vivem na pobreza em função dos baixos salários e do aumento da exploração.
Estes dados correspondem aos dados do aumento da pobreza e miséria em escala mundial. Segundo técnicos do Banco Mundial (3) entre 1987 e o final de 1999 o número de pobres no mundo terá crescido, em proporção, ligeiramente mais do que a população do planeta. Com isso, chegaremos ao ano 2000 com 1,5 bilhões de pessoas sobrevivendo com o equivalente a menos de um dólar por dia.
Mas se a pobreza está aumentando numericamente em todo o mundo, ela está bastante concentrada, segundo a imprensa, principalmente nos países formados a partir da derrocada da União Soviética. Há alguns anos atrás apenas 2% da população da Rússia vivia na pobreza. Hoje, 50% dos russos sobrevivem com menos de 1 dólar por dia. Ali, o comunismo acabou e o capitalismo ainda não começou. O Estado não consegue impor a ordem. Os cinqüenta países da África Meridional, exceto a África do Sul, também são concentradores de pobreza. têm uma população total de 571 milhões de habitantes que produzem 198 bilhões de dólares por ano, pouco mais que o PIB da Polônia. Essa região igualmente não conseguiu ainda o ingresso no sistema capitalista. ao contrário, muitos países estão ali regressando para o estado tribal (4).
A situação de agravamento da crise econômica e social também atinge países da Ásia, com exceção da China e do Japão; países do Oriente Médio e toda a América Latina. E enquanto isso, a riqueza se espraia nos Estados Unidos em ritmo acelerado. Segundo a revista Forbes, o país tem mais de 200 bilionários e 11 milhões de milionários (esse grupo cresce a um ritmo de cerca de 300 novos milionários por mês) (5). Isso, às custas de um acelerado crescimento da miséria em todo o mundo.
Ao que tudo indica, de fato, a disparidades crescentes entre os muito ricos e os muito pobres deverá ser a principal contradição a ser enfrentada no século que se inicia. Mas esta vergonhosa disparidade entre pessoas e entre países não pode ser explicada de modo simplista como fizeram alguns "estudiosos" da universidade norte-americana de Harvard. Eles concluíram que, além dos motivos conhecidos, como escassez de riquezas naturais, governos com administrações desequilibradas e falta de oportunidade de negócios, os países pobres sofrem por uma razão menos palpável: eles têm uma mentalidade que não favorece o enriquecimento, uma espécie de cultura da pobreza (6). Estes especialistas só poderiam mesmo ser norte-americanos... A realidade dos países oprimidos e explorados pelas grandes potências parece ser, para eles, pura ficção.
No Brasil, por exemplo, a crise econômica e social se aprofunda e atinge a esmagadora maioria da população. É eminente uma explosão social, como reconhecem os aliados do governo. E apesar de todo o sofrimento do povo, o presidente Fernando Henrique insiste em adotar as medidas de ajuste impostas pelo FMI. Para isso, lançou em setembro passado um pacote de supostas medidas sociais, no qual se compromete em investir R$33 bilhões em programas sociais. Mas, ao mesmo tempo, se comprometeu a pagar R$100 bilhões este ano na rolagem da dívida, o que representa quase a totalidade das receitas da União (7)
Diante desse quadro, é que Frei Beto afirmou que a subserviência aos credores internacionais supera, em nossos governantes, o dever cívico de servir ao povo brasileiro. Entre o FMI e a fome, a escolha deixa no ar a sensação de que a soberania nacional é uma retórica tão vazia quanto o papel do Estado como provedor dos empobrecidos. Privatiza-se a miséria na morte precoce (8).
O economista José Márcio Camargo, da PUC-RJ, com base nos dados do Banco Mundial, mostra que o problema é ainda mais grave porque 60% dos recursos públicos aplicados na área social são apropriados pela metade mais rica da população brasileira (9).
Para Frei Beto, a exclusão é a principal característica da história do Brasil. Todos são iguais perante a lei, exceto os que não são iguais a todos. Essa minoria – banqueiros que se locupletam com dinheiro público, empresários que sonegam, latifundiários que dão calote, juízes corruptos, políticos que não têm princípios, só interesses – não suporta a idéia de inclusão, porque ela rima com distribuição de renda, direitos sociais, reforma agrária e democratização "(10).
Nos meios políticos este assunto tão grave é tratado num verdadeiro festival de demagogia. No senado e na imprensa, o respresentante-mor do latifúndio Antônio Carlos Magalhães, do PFL, fez discursos rimbombantes sobre como estirpar a pobreza. Num seminário sobre o assunto, promovido pelo PT no Hotel Meliá, ,Lula, se uniu a ele para uma "cruzada contra a pobreza". Tais propostas não vão além das clássicas medidas capitalistas de aumento de impostos.
A fome na Africa
ResponderExcluirAtualidades, Economia, Noticias 06/10/08 Rodrigo
A fome na Africa
A África é um dos continentes mais pobres da atualidade devido à grande exploração que sofreram durante o período colonial, e sofrem até hoje dos países desenvolvidos que querem explorar seus recursos naturais. Uma das coisas alarmantes da áfrica é a saúde pública em estado calamitoso, vemos as crianças morrendo muitas já nascem mortas, outras nascem com o vírus da AIDS, pois é a praga que se propaga na áfrica. A fome é outro alarmante porque morrem todos os dias milhares de crianças por anemia profunda, que não têm mesmo o que comer. Os governantes que assumem o poder são corruptos e não pensam na miséria que se encontra a população africana. As situações são muito precárias pela falta de recursos que eles têm, por exemplo, a água não é que nem aqui em nosso país que existe em abundância e é cobrado muito pouco por mês de uso, lá é totalmente diferente para conseguirem água sofrem muito e não é em qualquer lugar que conseguem é preciso explorar até mesmo matas.
Mesmo os países desenvolvidos têm diversas ONGs de pessoas que se comprometem a ajudar os que necessitam, eles formam mutirões e vão em embarcações ou aviações para os locais mais precários com aparelhos especialmente desenvolvidos para localizar água de baixo da terra. Quando conseguem essa façanha geralmente comemoram como festa sabendo que estão salvando a vida de milhares de pessoas, mas muita coisa ainda tem que ser resolvido por lá como a questão da fome se os países mais ricos começarem a mandar quantias maiores de alimentos para lá com certeza o povo vai se alimentar decentemente, e com saúde não é difícil de conseguirem fazer as coisas só precisam mesmo de um apoio. A camisinha tem que ser distribuída e eles instruídos a usar para evitar que o vírus da AIDS aconteça ele mata milhares de pessoas por ano, muitos são crianças e não passam muito tempo vivos. As oportunidades têm que ser dada para todos e uma maneira interessante de acontecerem mudanças na região africana é através de indústrias que poderiam se instalar no local, com isso abririam muitas oportunidades para o povo local que teriam lugar para trabalhar e maneira digna de alimentar seus familiares.
A fome na Africa
ResponderExcluirAtualidades, Economia, Noticias 06/10/08 Rodrigo
A fome na Africa
A África é um dos continentes mais pobres da atualidade devido à grande exploração que sofreram durante o período colonial, e sofrem até hoje dos países desenvolvidos que querem explorar seus recursos naturais. Uma das coisas alarmantes da áfrica é a saúde pública em estado calamitoso, vemos as crianças morrendo muitas já nascem mortas, outras nascem com o vírus da AIDS, pois é a praga que se propaga na áfrica. A fome é outro alarmante porque morrem todos os dias milhares de crianças por anemia profunda, que não têm mesmo o que comer. Os governantes que assumem o poder são corruptos e não pensam na miséria que se encontra a população africana. As situações são muito precárias pela falta de recursos que eles têm, por exemplo, a água não é que nem aqui em nosso país que existe em abundância e é cobrado muito pouco por mês de uso, lá é totalmente diferente para conseguirem água sofrem muito e não é em qualquer lugar que conseguem é preciso explorar até mesmo matas.
Mesmo os países desenvolvidos têm diversas ONGs de pessoas que se comprometem a ajudar os que necessitam, eles formam mutirões e vão em embarcações ou aviações para os locais mais precários com aparelhos especialmente desenvolvidos para localizar água de baixo da terra. Quando conseguem essa façanha geralmente comemoram como festa sabendo que estão salvando a vida de milhares de pessoas, mas muita coisa ainda tem que ser resolvido por lá como a questão da fome se os países mais ricos começarem a mandar quantias maiores de alimentos para lá com certeza o povo vai se alimentar decentemente, e com saúde não é difícil de conseguirem fazer as coisas só precisam mesmo de um apoio. A camisinha tem que ser distribuída e eles instruídos a usar para evitar que o vírus da AIDS aconteça ele mata milhares de pessoas por ano, muitos são crianças e não passam muito tempo vivos. As oportunidades têm que ser dada para todos e uma maneira interessante de acontecerem mudanças na região africana é através de indústrias que poderiam se instalar no local, com isso abririam muitas oportunidades para o povo local que teriam lugar para trabalhar e maneira digna de alimentar seus familiares.